Num jardim colorido
Por uma máquina era cortada.
Mas no seu coração sempre houve esperança,
Estendeu as suas raízes, e criou um rebento na estrada.
Ao ver novamente o Sol,
Pelo asfalto saltou.
Um carro sem piedade,
Esse rebento esmagou.
Estendeu um pouco mais a raiz,
E junto ao mar rebentou.
A maré correu atrás de si,
E o sal do mar a secou.
Algum dia terá de rebentar e florir,
Para criar fruto e semente.
Mas onde é que há-de nascer,
Esta flor inocente?
“Artemisa”
LINDO! :)
ResponderEliminarParabéns Artemisa! Bom poema!
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